quarta-feira, 2 de março de 2011

Caso Gisberta

Uma pessoa Transexual é aquela que não está satisfeita com o seu género natural e, por isso mesmo, decide fazer diversas alterações físicas até obter o resultado desejado.
Um exemplo de Transexualidade não aceite pela sociedade é o caso de Gisberta. Gisberta, para além de Transexual, era emigrante clandestina, indocumentada, seropositiva, tuberculosa, prostituta, não tinha um trabalho legal e muito menos protecção social o que levou a uma situação precária e de exclusão social.
Em Fevereiro de 2006, 14 vens da Instituição “Oficina de São José”, praticaram um violento acto de discriminação para com Gisberta. Espancaram-na com pedras e paus e atiraram-na para um foço de 7 metros onde esta permaneceu quatro dias até morrer afogada. Vítor, a pessoa que assistiu a todo este acto horrendo, foi ao local do crime quatro vezes e, sem humanismo nenhum, não prestou nem pediu auxílio e sendo maior de idade foi o único condenado desta história já que os outros 13 jovens eram menores e estavam a cargo da instituição “Oficina de São José”.
Na nossa opinião, estes jovens cometeram tamanha crueldade por não serem capazes de aceitar a diferença, de terem sofrido perturbações psicológicas e não terem bases de educação relativamente ao respeito pelo “diferente” sendo só assim capazes de cometer este crime. Os valores que estão em causa nesta situação são os valores sociais, pois tanto os jovens como Gisberta, estarem excluídos socialmente; e os valores morais, pois o desrespeito demonstrado pelos jovens e a violência extrema para com Gisberta demonstra uma enorme falta de moral.
Concluímos com esta situação que, se estivéssemos no local do crime naquela altura, não iríamos interferir directamente devido ao facto de pudermos agravar a situação de Gisberta. O mais correcto seria pedir auxílio às autoridades e a alguém próximo.


Realizado por:
Ana Pereira nº2
Beatriz Oliveira nº7
Filipa Dinis nº11
Iriana Francisco nº13

Ano: 11º Turma: PAP

Discriminação das Mulheres no acesso ao trabalho

A mulher foi sempre considerada um ser inferior. A reprodução, o trabalho doméstico, tomar conta dos filhos, eram as únicas funções que estavam implícitas ao papel feminino. As mulheres são ainda discriminadas, uma vez que são dadas mais oportunidades de trabalho aos homens, têm salários mais baixos que os homens e quando a qualificação de ambos o géneros é igual as mulheres estão mais limitadas a subir na carreira profissional.
Numa entrevista de emprego, uma mulher ainda pode encontrar algumas perguntas como por exemplo: “É casada? Têm filhos? Quais são as suas qualificações? Vive sozinha?” se a resposta for um sim, a maior parte das perguntas, o entrevistador já sabe que esta mulher não poderia supostamente fazer horas extras e poderia chegar atrasada ou faltar por causa dos filhos. A mulher tem sempre probabilidade de ficar grávida, quando está casada, o que iria levar a uma licença de parto. Pois agora, se as pessoas têm estudos a mais do que é pedido num determinado emprego têm que receber mais, por isso muitas vezes essas mesmas pessoas não são contratadas.

A eliminação da discriminação associada ao género é igualmente uma questão de necessidade económica, pois, é um factor essencial para o crescimento e a criação de empregos. A eliminação das desigualdades de género reduz a pobreza? De que forma?
Por exemplo, numa família composta por 5 elementos (homem, mulher e três filhos), se for só o homem a trabalhar e a sustentar, esta família pode vir a tornar-se pobre pois tem 5 pessoas no agregado familiar e a alimentação, contas mensais (fora as outras despesas) o dinheiro fica restrito. Se a mulher também trabalhar, já existe mais uma fonte de rendimento dentro desta família o que ajudas nas despesas.

A Feminização significa que estamos a assistir à substituição na procura global de trabalho por uma força de trabalho masculina, em empregos estáveis e bem remunerados. As mulheres têm direito de ter as mesmas oportunidades de empregos estáveis e de ter a mesma quantidade de procura como os homens têm.

Contudo com as várias pesquisas descobrimos que as mulheres que trabalham e têm suas carteiras assinadas ocupam cargos ou postos de trabalho mais desqualificados do que os homens e nas funções de menor prestígio social. Os salários, excepcionalmente, são mais elevados para as mulher do que para os homens na profissão de modelo.

Assim, hoje mesmo com alguma discriminação existente, as mulheres enfrentam barreiras imensas na hora da contratação, ficam menos tempo num determinado cargo, têm dificuldades para serem promovidas e custam a chegar aos postos de chefia.

Iriana Francisco & Ana Raquel Pereira

terça-feira, 1 de março de 2011

Pessoas portadoras de deficiências em contexto de trabalho

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de psicologia, módulo 6: Da diferença no comportamento às diferenças na intervenção.
Este trabalho trata de como são empregadas as pessoas portadoras de deficiência em contexto de trabalho, mais precisamente, do seu acesso aos locais trabalho, da sua produtividade no trabalho e da sua adaptação ao contexto de trabalho.
Nesta primeira parte vamos falar sobre o acesso aos locais de trabalho. Alguns deficientes portadores de deficiências motoras que possam dificultar a sua deslocação, para se deslocarem aos postos de trabalho necessitam de meios de transporte adequados, não podem ter obstáculos a dificultar a sua passagem, e dentro do trabalho tem de estar o máximo à vontade possível. Outros casos são por exemplo os deficientes visuais, estes necessitam de uma boa adaptação ao meio e necessitam de conhecer bem o espaço em que trabalham.
No que diz respeito à procura e depois à resposta de trabalho, isso já é mais complicado, pois uma empresa não costuma ter como prioridade a contratação de uma pessoa com deficiência. Por razões como esta é que muitas das vezes que se procura um trabalho por telefone, pela internet ou jornal por exemplo, por mais competências que se tenha e boas habilidades para exercer um cargo, essa pessoa é posta de parte ao saber-se que tem deficiência. Isto não significa que seja em todos os casos, mas de acordo com um estudo feito no Brasil, em que foram pesquisados sites de homepages de empresas consideradas como as melhores do Brasil, em cada 10 sites pesquisados, só 2 apresentavam alguma vaga para pessoas portadoras de deficiência.
É para que situações destas não aconteçam, pelo menos com tanta frequência, que cada entidade empregadora recebe apoios e incentivos por parte do estado para receber deficientes.
Os apoios e incentivos são s seguintes:
• Apoio financeiro não reembolsável do IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional): montante igual a 12 vezes o valor do salário mínimo mensal por cada admitido);
• Dispensa de contribuições para a segurança social: período máximo de 24 meses;
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Prémio de Integração: é uma prestação pecuniária, não reembolsável atribuída às entidades empregadoras, por cada contrato de trabalho, sem termo com uma pessoa deficiente. É, também, atribuído às entidades empregadoras, por cada contrato de trabalho, a termo, celebrado com uma pessoa deficiente que convertam em contrato de trabalho por tempo indeterminado.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Subsídio de Acolhimento Personalizado na Empresa: é uma prestação pecuniária, não reembolsável, concedido às entidades empregadoras de pessoas deficientes, destinada a cobrir despesas com pessoal deficiente durante o processo de integração sócio-profissional e de adaptação ao esquema produtivo da entidade empregadora. Deste modo, estimula-se a auto-confiança da pessoa deficiente, ao mesmo tempo que se cria um clima não discriminativo, por parte dos restantes trabalhadores.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Subsídio para Eliminação de Barreiras Arquitectónicas: é uma prestação pecuniária, não reembolsável, destinada a assegurar a eliminação de obstáculos físicos que impeçam ou dificultem o acesso ao local de trabalho de pessoas deficientes, bem como a mobilidade no interior das instalações de trabalho. Este subsídio é concedido às entidades que admitam pessoas deficientes, ou mantenham nos seus quadros trabalhadores que se tenham tornado deficientes e cujas limitações o justifiquem.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Subsídio para Adaptação de Postos de Trabalho: é uma prestação pecuniária, não reembolsável, concedida a entidades que, por admitirem pessoas deficientes, ou por manterem, nos seus quadros, trabalhadores que se tenham tornado deficientes, necessitem de adaptar o equipamento ou postos de trabalho às dificuldades funcionais daqueles trabalhadores.
Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Subsídio de Compensação: é uma prestação mensal, concedida às entidades empregadoras de pessoas deficientes, tem por objectivo compensá-las pelo menor rendimento produtivo daqueles trabalhadores, durante a fase de adaptação/readaptação ao posto de trabalho, em relação à produtividade média dos trabalhadores não deficientes da mesma categoria profissional.


Mas, não são só as entidades empregadoras que recebem incentivos e apoios, os próprios portadores de deficiência também o recebem e têm vários direitos enquanto deficientes:
• Tem direito a emprego protegido quando se encontra afectado por alguma incapacidade física ou psíquica;
• Apoio médico, psicológico e funcional;
• Condições de trabalho e salário adequadas;
• Benefício de acções de formação e aperfeiçoamento profissional proporcionadas pela entidade empregadora;
• Medidas especiais de protecção a estes trabalhadores, desde que estejam contempladas na portaria de regulamentação do trabalho ou convenção colectiva;
• Não estão obrigados à prestação de trabalho suplementar.

Importante é citar também que cada entidade empregadora é obrigada (pelo Ministério da Providência e Assistência Social, de número 4.677/98 fundamentada no artigo 93 da lei número 8.213/91 que regula os benefícios da Previdência Social, bem como o artigo 201 do Decreto número 2.172/97) a aceitar no seu quadro de funcionários um X de pessoas portadoras de deficiência.



Entidades empregadoras com até:
200 funcionários tem que ter -> 2% de deficientes contratados;
de 201 a 500 -> 3% de deficientes contratados ;
de 501 a 1000 empregados -> 4% deficientes contratados;
+ de 1001 funcionários -> 5% deficientes contratados.



No que agora diz respeito à produtividade no trabalho, o maior obstáculo ao seu sucesso é o preconceito em relação às suas capacidades para a produtividade. Estas pessoas dentro das organizações abrem, muitas das vezes, um espaço de território de diferenças, desafiam as possibilidades administrativas e ao mesmo tempo evidenciam a premência de uma consciência da nossa sociedade em relação ao preconceito, ou seja, mostram que tantas ou até mais capacidades para atingirem o sucesso na sua produtividade.
Por fim temos a adaptação ao contexto de trabalho, que se refere ao modo de como as pessoas portadoras de deficiência se adaptam ao seu trabalho, e como o exercem (facilidade ou dificuldade). Para se perceber melhor vamos supor o seguinte exemplo: uma pessoa que sofre com a falta de um membro inferior, num trabalho em que se necessita da capacidade de raciocínio (cabeça), como informático ou Web design, por exemplo, não é a sua "limitação" física que deve afectar a sua produtividade e execução do trabalho. Sendo assim, não se pode subestimar um trabalhador só porque ele tem incapacidades físicas. Antes de mais deve-se perceber até que ponto essa deficiência/incapacidade pode ou não interferir directamente no trabalho elaborado por este.
Contudo uma das preocupações que uma pessoa portadora de deficiência pode trazer à entidade de trabalho é o facto de poder necessitar de condições especiais, em termos de horário, transporte ou acomodações, mas isso são questões que devem ficar estabelecidas desde o início com a empresa em causa.

Grupos etnicos e Culturas minoritarias

O s grupos étnicos são grupos de pessoas que se identificam umas com as outras; são identificados como terceiros que tem semelhanças culturais ou biológicas; Verdadeiras ou Arrogantes. E dentro destes grupos étnicos, temos varias etnias como por exemplo a:
Etnia Cigana  - O insucesso escolar das crianças ciganas é muitas vezes provocado, pela falta de competências dos professores e dos alunos  em lidar com as diferenças.
O baixo índice de escolaridade é umas das características das crianças e jovens ciganos. O receio de alguns pais e  que os seus filhos sejam vítimas de discriminação e o desrespeito pela cultura cigana são as principais razões que os levam a retirar as crianças da escola.
Etnia Africana - Originário da África, eram principalmente agricultores, criadores de gado, técnicos de mineração, artífices.
 Não puderam manter na íntegra  sua cultura nem utilizar suas técnicas em relação ao novo meio. Depois falamos da situação em que se encontra o africano quando chega em Portugal, de como é tratado em Portugal, falamos de como os(as) meninos(as) africanos sâo tratados na escola, e temos em algumas situações o problema do racismo.
Etnia Muçulmana - A Etnia Muçulmana baseia-se na religião.
A religião muçulmana, surgiu na península arábica e baseie-se nos conceitos religiosos de Maomé.
      Acreditam num único Deus;
      Rezam 5 vezes por dia voltados para Meca;
       Jejuam anualmente no mês do Ramadão;
       Fazem uma peregrinação à cidade de Meca.
Depois disto falamos do que se passa nesses países muçulmanos de que as mulheres não têm os mesmos direitos que um homem, não tem o direito de estudar, não tem o direito de se sentir realizada na vida profissional.
Culturas Minoritárias - Cultura Minoritária é uma cultura que está sempre em minoria em relação a um determinado grupo, a nível de :
*    Religião
*    Língua
*    Ensino
*    Politica
*    Etnia
Concluímos que todas as etnias têm os mesmos direitos, todas elas tem o direito a boa educação, tem o direito de ser diferentes e de ser tratados de forma igual independente do seu aspecto físico.
 Inácia e Marisa

baixas qualificações


No âmbito da disciplina de Psicologia, referente ao módulo VI “Da diferença dos comportamentos à diferenciação na intervenção” e tema do trabalho “Diferenças no acesso ao trabalho”, o grupo 7 constituído pelos elementos Ana Silva e Joana Pereira ficou responsável, pelo subtema “Baixas Qualificações”. Dentro desse tema teríamos que referir o analfabetismo funcional e as qualificações obsoletas.

O analfabetismo funcional é o nome dado à pessoa que, mesmo com a capacidade de descodificar as letras, ler frases, textos curtos e saber os números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola. Elas sabem ler, escrever e contar e chegam até a ocupar cargos administrativos, mas não conseguem compreender a escrita

Existem três níveis de alfabetização funcional:

Nível 1: Alfabetização Primária

Pessoas que só conseguem apenas ler e compreender títulos de textos e frases curtas; e apesar de saber contar, têm dificuldades com a compreensão de números grandes e em fazer as operações básicas.

Nível 2: Alfabetização Básica

Pessoas que conseguem ler textos curtos, mas só conseguem extrair informações dispersas no texto e não conseguem tirar uma conclusão a respeito do mesmo.

Também conseguem entender números grandes, realizar as operações básicas, mas sentem dificuldades quando é exigida uma maior quantidade de cálculos, ou operações mais complexas.

Nível 3: Alfabetização Plena

Pessoas que têm pleno domínio da leitura, escrita, números e operações matemáticas (das mais básicas às mais complexas).

As qualificações obsoletas são qualificações profissionais que já não respondem às exigências do mercado de trabalho ou que já estão desactualizadas devido aos avanços tecnológicos. A referida situação poderá ser solucionada recorrendo a formação contínua ou de reconversão profissional, isto é indivíduos que a sua profissão já não existe, ou já evoluir por causa das novas tecnologias, ficam com uma qualificação “fora de prazo”, designação que as realizadoras deste trabalho arranjaram para explicar esta situação

Para finalizar, pretendemos relacionar os dois temas, da seguinte forma, a alfabetização é o problema de alguns indivíduos, derivado ao avanço das novas tecnologias algumas profissões deixaram de existir, por isso existe as qualificações obsoletas. Isto pode ser combatido com formações profissionais.


Realizado por : Ana Silva e Joana Pereira

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O caso de "Gisberta"

No “caso Gisberta”, o indivíduo era transexual. Um transexual é uma pessoa diferente, isto quer dizer, que opta por mudar o seu género. Neste caso,” Gisberta” era um homem e optou por mudar para o sexo feminino. “Gisberta” era uma senhora de 44 anos, discriminada pela sociedade devido ao facto de ser pobre o que a levava a ser um sem – abrigo. Era emigrante clandestina, ou seja, sem autorização de residência, não possuía documentos devido ao facto de ser transexual. Não tinha trabalho legal nem protecção social o que a levou à prostituição. Estes factores aplicam-se à exclusão social, económica e valorativa. Esta situação não foi vista com bons olhos por um grupo de 14 jovens os quais tiveram um acto bastante cruel, batendo-lhe com pedras, com paus e com os pés, acabando por destruir a sua miserável habitação e atirando-a para um fosse de sete metros.

Os valores étnicos e morais dos jovens foi incorrecto pois não aceitaram o facto de o indivíduo ser transexual comparando-a como um cão .Um dos jovens já com 18 anos de idade foi a julgamento usando um discurso indiferente e afirmando que também atiravam pedras aos cães tal como fizeram a “Gisberta”. No final deste julgamento ficou decidido que o jovem iria ser punido por 8 meses devido a não prestar auxílio a esta senhora, pois viu-a em sofrimento e não a ajudou nas 4 vezes que a visitou.

Se nos colacassemos na posição destes jovens: socorríamos o indivíduo, verificando que tipo de ferimentos tinha e ligando de imediato para o 112. Todo o caso foi injusto o julgamento do jovem, pois por a atitude deste grupo um Ser Humano morreu.


realizado por :

Ana Silva

Daniela Tostão

Joana Pereira

Renata Nogueira

O caso de um transexual excluído, “Gisberta”


No âmbito da disciplina de Psicologia no tema a Diferença foi-nos proposta uma reflexão sobre um caso muito polémico.
Este caso aconteceu em 2006 em que, Gisberta um transexual foi brutalmente agredida e assassinada pelo um grupo de jovens.
O que nos impressionou mais, foi o facto de Gisberta não ter sido tratada como um ser humano, mas sim como um bicho, acabando por ser discriminada e excluída pela sociedade. As condições de vida desta, eram praticamente inexistentes, já que não tinha o mínimo de estabilidade e bem-estar para conseguir ter uma vida digna.
A protagonista deste caso era uma sem abrigo, toxicodependente, indocumentada e mais grave aos “olhos” da sociedade era prostituta, sofrendo assim de HIV e tuberculose.
Gisberta sofreu agressões, nomeadamente foi apedrejada, bateram-lhe com paus, deram-lhe pontapés e bateram-lhe na cabeça. Este crime foi agravado por parte dos jovens já que estes destruíram-lhe a “casa” (barraca), deixando-a numa situação completamente precária.

Este caso foi bastante problemático, pois Gisberta foi espancada durante 4 dias, junto a um prédio abandonado onde esta se refugiava e onde foi atirada para um foço com uma profundidade de 7 metros, onde acabou por morrer.
Os jovens que cometeram este crime foram a julgamento, mas acabaram por não sofrer uma punição merecedora e significativa do acto cometido, pois também eram menores e já estavam numa casa de correcção. As pessoas envolvidas no caso, no total foram 14, sendo 13 jovens e um imputável.
Este rapaz, sendo o único maior de idade, chamava-se Vítor. Este indivíduo foi condenado a 8 meses de prisão efectiva por omissão de auxílio, já que durante os 4 dias em que Gisberta foi agredida, este não lhe prestou auxílio.
Actualmente as pessoas ainda não têm bem a noção do que é um transexual, pois também evitam falar no assunto. Um transexual é um individuo que por necessidade ou por vontade própria muda do seu sexo, para o sexo oposto, sendo submetidos a operações e medicamentos (hormonas).
Os valores implícitos neste caso são de carácter moral, pessoal e social. Estes jovens “violaram” a integridade física de Gisberta, onde mostraram maldade e frieza com esta. Os jovens que cometeram este acto, tiveram experiências anteriores negativas, como a exclusão social, falta de afecto familiar e uma transmissão de valores de normas, o que os pode ter levado a agirem desta maneira altamente inaceitável e completamente repreensível.
No nosso caso se tivéssemos assistido a uma situação destas, teríamos pedido ajuda a uma entidade especializada como o 112 de modo a obter informação/ajuda de como agir nestes casos.
Assim podemos concluir que este caso é muito triste, porque o que aconteceu a Gisberta já está feito, não se pode voltar atrás mas o que aconteceu a estes jovens não foi nada, pois a justiça falhou, não punindo estes jovens de forma significativa, pois tiraram a vida a um ser humano, que já tinha problemas de saúde tantos físicos como psicológicos.





Marisa, Cláudia, Elsa e Jéssica

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"O caso de Gisberta" - Comentário Pessoal

Um grupo de catorze rapazes, onde apenas um deles era maior de idade, foram acusados da morte de Gisberta, um transexual.
O indivíduo transexual é aquele que recorre à mudança de sexo, pelo facto de existir uma inconformidade em relação ao sexo que tem fisicamente e ao que gostaria de ter psicologicamente.
O grupo de jovens deslocou-se ao prédio inacabado onde Gisberta se refugiava, atacando-a com pedras e paus. Estes regressaram, ainda, ao local quatro vezes, mas nunca lhe prestando auxílio. Por fim, não só destruíram totalmente a sua habitação como ainda a atiraram para um fosso de sete metros, onde esta acabara por morrer afogada. Estes jovens colocaram em causa retirar valores morais e éticos ao revelarem comportamentos de extrema violência e de vandalismo, os quais podem ser considerados comportamentos desviantes.
Após debatermos este caso, pensamos que os quatorze rapazes terão cometido tais actos por não apresentarem um espírito de tolerância em relação à diferença. O que eles fizeram foi discriminar, visto que a vítima mortal, se tratava de um indivíduo que sofria de exclusão social. Gisberta era alvo de exclusão social, na medida em que sendo transexual não possuía documentação actualizada, vivia da prostituição, em situação precária, sendo um sem-abrigo. Com estas características, estão em causa os valores económicos e morais de Gisberta. Esta sofria represálias por ser toxicodependente, seropositiva e tuberculosa.
O que mais nos perturbou em relação a este caso, foi o facto de os jovens terem discriminado uma pessoa transexual, ao ponto de ser agredida até a sua morte e apesar de terem regressado quatro vezes, onde se encontrava a vítima, não lhe prestaram auxílio em nenhuma das vezes.
Em suma, ao analisarmos este caso e tentando-nos colocar na posição destes jovens pensamos que, embora fossemos capazes de discriminar uma pessoa com todas estas características, nunca chegaríamos à agressão física.

Por: Raquel Mendonça e Sofia Pereira

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Como lidar com o diferente?

Normalmente discriminamos o diferente por ser diferente porque começamos por ver, em primeiro lugar, os aspectos negativos (ou que consideramos negativos de acordo com a nossa perspectiva). Muitas vezes estamos conscientes de que estamos a discriminar, no entanto mantemos a nossa atitude face à diferença. Como mudar? Iremos continuar a discriminar? NÃO!
É hora de agir!
Nós, jovens, somos o futuro de amanhã; por isso temos o dever de zelar pelas gerações vindouras, mudando as nossas atitudes, mostrando aos outros o exemplo positivo da não discriminação. Hoje eu, amanhã tu; no futuro todos nós dizemos não à discriminação
.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

“Riem-se de mim porque sou diferente e eu rio-me de vocês porque são todos iguais…”

Ser diferente é não ser igual; é ser único e especial; é também ter a sua própria personalidade; é, por vezes, sair dos parâmetros do estereótipo social. Somos diferentes em termos físicos, psicológicos, comportamentais, ideológicos e sociais. Ninguém é igual a outro; cada um é igual a si mesmo. Olhando nesta perspectiva ser diferente é positivo porque assim se contribui para o desenvolvimento pessoal e social de cada ser humano. Deste modo, promovemos o processo de socialização e integração de cada um de nós na sociedade.
Porém ser diferente também pode apresentar um sentido negativo na medida em que nem sempre as diferenças são bem aceites na sociedade. Quem nasceu diferente não tem culpa; o mesmo acontece a quem é ou se torna diferente. Apesar disso estas pessoas não têm as mesmas oportunidades porque a sociedade não lhes permite, excluindo-os, discriminando-os e subestimando as suas capacidades (no caso dos deficientes, por exemplo).
Em suma podemos dizer que diferente não sou eu, não és tu, somos todos nós. Todos somos diferentes, mas todos temos direito a ser tratados como iguais.

11º PAP
10 de Janeiro de 2011