segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O caso de "Gisberta"

No “caso Gisberta”, o indivíduo era transexual. Um transexual é uma pessoa diferente, isto quer dizer, que opta por mudar o seu género. Neste caso,” Gisberta” era um homem e optou por mudar para o sexo feminino. “Gisberta” era uma senhora de 44 anos, discriminada pela sociedade devido ao facto de ser pobre o que a levava a ser um sem – abrigo. Era emigrante clandestina, ou seja, sem autorização de residência, não possuía documentos devido ao facto de ser transexual. Não tinha trabalho legal nem protecção social o que a levou à prostituição. Estes factores aplicam-se à exclusão social, económica e valorativa. Esta situação não foi vista com bons olhos por um grupo de 14 jovens os quais tiveram um acto bastante cruel, batendo-lhe com pedras, com paus e com os pés, acabando por destruir a sua miserável habitação e atirando-a para um fosse de sete metros.

Os valores étnicos e morais dos jovens foi incorrecto pois não aceitaram o facto de o indivíduo ser transexual comparando-a como um cão .Um dos jovens já com 18 anos de idade foi a julgamento usando um discurso indiferente e afirmando que também atiravam pedras aos cães tal como fizeram a “Gisberta”. No final deste julgamento ficou decidido que o jovem iria ser punido por 8 meses devido a não prestar auxílio a esta senhora, pois viu-a em sofrimento e não a ajudou nas 4 vezes que a visitou.

Se nos colacassemos na posição destes jovens: socorríamos o indivíduo, verificando que tipo de ferimentos tinha e ligando de imediato para o 112. Todo o caso foi injusto o julgamento do jovem, pois por a atitude deste grupo um Ser Humano morreu.


realizado por :

Ana Silva

Daniela Tostão

Joana Pereira

Renata Nogueira

O caso de um transexual excluído, “Gisberta”


No âmbito da disciplina de Psicologia no tema a Diferença foi-nos proposta uma reflexão sobre um caso muito polémico.
Este caso aconteceu em 2006 em que, Gisberta um transexual foi brutalmente agredida e assassinada pelo um grupo de jovens.
O que nos impressionou mais, foi o facto de Gisberta não ter sido tratada como um ser humano, mas sim como um bicho, acabando por ser discriminada e excluída pela sociedade. As condições de vida desta, eram praticamente inexistentes, já que não tinha o mínimo de estabilidade e bem-estar para conseguir ter uma vida digna.
A protagonista deste caso era uma sem abrigo, toxicodependente, indocumentada e mais grave aos “olhos” da sociedade era prostituta, sofrendo assim de HIV e tuberculose.
Gisberta sofreu agressões, nomeadamente foi apedrejada, bateram-lhe com paus, deram-lhe pontapés e bateram-lhe na cabeça. Este crime foi agravado por parte dos jovens já que estes destruíram-lhe a “casa” (barraca), deixando-a numa situação completamente precária.

Este caso foi bastante problemático, pois Gisberta foi espancada durante 4 dias, junto a um prédio abandonado onde esta se refugiava e onde foi atirada para um foço com uma profundidade de 7 metros, onde acabou por morrer.
Os jovens que cometeram este crime foram a julgamento, mas acabaram por não sofrer uma punição merecedora e significativa do acto cometido, pois também eram menores e já estavam numa casa de correcção. As pessoas envolvidas no caso, no total foram 14, sendo 13 jovens e um imputável.
Este rapaz, sendo o único maior de idade, chamava-se Vítor. Este indivíduo foi condenado a 8 meses de prisão efectiva por omissão de auxílio, já que durante os 4 dias em que Gisberta foi agredida, este não lhe prestou auxílio.
Actualmente as pessoas ainda não têm bem a noção do que é um transexual, pois também evitam falar no assunto. Um transexual é um individuo que por necessidade ou por vontade própria muda do seu sexo, para o sexo oposto, sendo submetidos a operações e medicamentos (hormonas).
Os valores implícitos neste caso são de carácter moral, pessoal e social. Estes jovens “violaram” a integridade física de Gisberta, onde mostraram maldade e frieza com esta. Os jovens que cometeram este acto, tiveram experiências anteriores negativas, como a exclusão social, falta de afecto familiar e uma transmissão de valores de normas, o que os pode ter levado a agirem desta maneira altamente inaceitável e completamente repreensível.
No nosso caso se tivéssemos assistido a uma situação destas, teríamos pedido ajuda a uma entidade especializada como o 112 de modo a obter informação/ajuda de como agir nestes casos.
Assim podemos concluir que este caso é muito triste, porque o que aconteceu a Gisberta já está feito, não se pode voltar atrás mas o que aconteceu a estes jovens não foi nada, pois a justiça falhou, não punindo estes jovens de forma significativa, pois tiraram a vida a um ser humano, que já tinha problemas de saúde tantos físicos como psicológicos.





Marisa, Cláudia, Elsa e Jéssica

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"O caso de Gisberta" - Comentário Pessoal

Um grupo de catorze rapazes, onde apenas um deles era maior de idade, foram acusados da morte de Gisberta, um transexual.
O indivíduo transexual é aquele que recorre à mudança de sexo, pelo facto de existir uma inconformidade em relação ao sexo que tem fisicamente e ao que gostaria de ter psicologicamente.
O grupo de jovens deslocou-se ao prédio inacabado onde Gisberta se refugiava, atacando-a com pedras e paus. Estes regressaram, ainda, ao local quatro vezes, mas nunca lhe prestando auxílio. Por fim, não só destruíram totalmente a sua habitação como ainda a atiraram para um fosso de sete metros, onde esta acabara por morrer afogada. Estes jovens colocaram em causa retirar valores morais e éticos ao revelarem comportamentos de extrema violência e de vandalismo, os quais podem ser considerados comportamentos desviantes.
Após debatermos este caso, pensamos que os quatorze rapazes terão cometido tais actos por não apresentarem um espírito de tolerância em relação à diferença. O que eles fizeram foi discriminar, visto que a vítima mortal, se tratava de um indivíduo que sofria de exclusão social. Gisberta era alvo de exclusão social, na medida em que sendo transexual não possuía documentação actualizada, vivia da prostituição, em situação precária, sendo um sem-abrigo. Com estas características, estão em causa os valores económicos e morais de Gisberta. Esta sofria represálias por ser toxicodependente, seropositiva e tuberculosa.
O que mais nos perturbou em relação a este caso, foi o facto de os jovens terem discriminado uma pessoa transexual, ao ponto de ser agredida até a sua morte e apesar de terem regressado quatro vezes, onde se encontrava a vítima, não lhe prestaram auxílio em nenhuma das vezes.
Em suma, ao analisarmos este caso e tentando-nos colocar na posição destes jovens pensamos que, embora fossemos capazes de discriminar uma pessoa com todas estas características, nunca chegaríamos à agressão física.

Por: Raquel Mendonça e Sofia Pereira